sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Aula da saudade - homenagem aos professores DIREITO turma 2007.1





AULA DA SAUDADE – HOMENAGEM AOS PROFESSORES

TURMA DIREITO 2007.1 NOLAR GLUSCZAK JÚNIOR

 

 

Bom, galera! Chegou o grande dia. O dia da despedida, do abraço, do até breve. Chegou o dia do fim, do começo. Foram cinco anos de ralação com a cara nos livros; birras com colegas; espetinhos do Hugo; trabalhos loucos do PC; viagens para Porto Seguro e Brasília; glamourosas Elda Fest; monstrografia. Finalmente chegamos ao tão sonhado término do curso de Direito. E que curso, hein!!!

Quantos planos traçamos, quantos objetivos pretendemos alcançar. Agora é chegada a hora em que todos tomarão rumos diferentes.  Desejamos que cada um, de modo especial, tenha um futuro brilhante e esperamos, num futuro próximo, nos encontramos novamente no Elda Fest para congratularmos as nossas vitórias.

Mas tudo isso só foi possível porque tivemos nestes longos anos a presença de todos vocês, professores!!! Cada um com o seu jeito e modo de ensinar que cativou a uns, incomodou a outros, mas vocês, professores, buscaram o melhor para todos nós.

Sabemos das longas horas que passaram sentados preparando uma boa aula, pensando em cada detalhe, em cada aluno com sua singularidade...quantos de vocês entraram cansados em sala de aula, mas com a participação da turma, puderam transformar o cansaço em uma aula produtiva. Ser professor é ser “administrador de curiosidades”, e quantos momentos vocês oportunizaram para que vivenciássemos as descobertas do saber jurídico. Ser professor é ter acapacidade de sair de cena sem sair do espetáculo, pois vocês apontaram os caminhos  que devemos seguir.Mesmo que não estejam mais em nossas vidas fisicamente, mas saibam que levaremos os ensinamentos que nos deram, as amizades que cativaram durante estes cinco anos de faculdade.

É neste espírito de agradecimento e gratidão a vocês, professores, que não podíamos deixar de passar em branco este momento ímpar de nossas vidas para fazermos uma homenagem aos senhores. Assim, façamos uma breve retrospectiva destes cinco anos: 

 

Pra começar, no primeiro dia de aula, nos deparamos com Genimar que, antes de nos enfrentar, nos abandonou porque estava em depressão. Imagine se nos conhecesse! Como se não bastasse, Joseane, que nem começou a contar a História do Direito, nos abandona também. E quem vem no lugar? Um tal de Ismael que nos leva explorar caverna e até o Carandiru, mas que no fundo queria mesmo era explorar as meninas....hum...Em contrapartida, surge Cassol que apresenta o príncipe que não é Willians, mas sim, de Maquiavel. Como se não bastasse, leva a galera para um mundo imaginário, que não era o de Bobby e sim o de Platão!!! Santo Deus!!! Será que estávamos há 300 anos antes de Cristo? ou depois de Cristo?  Ei, e pra enlouquecer mais ainda, surge  Bosco Pavão com o Ser, Dever Ser...Dever Ser, Ser, e até agora a turma não sabe Ser ou não Ser. Eis o Pavão!!!

Sim, mas o melhor da história mesmo é a substituição da Genimar por Brígida Barbosa, que por sinal, arrancou suspiros dos marmanjões, sobretudo na hora em que ia apagar o quadro.... rebola daqui...rebola dali....fiu fiu!!! A priori, professora Brígida, dava o bizu, fazia parecer muito fácil a prova, mas na hora agá, botava pra ferrar. E o barraco tava armado, mas não foi esta confusão que impediu que hoje você estivesse aqui. Concluindo, nós não a barramos no baile. Rsrs...

Eita, ia nos esquecendo, e o Chalton? Só falava dos preços da bolsas e sapatos da Carmen Stefens. Alguém lembra a matéria que ministrava? Por incrível que pareça era o Direito das Coisas. Ou seria Direito de Comprar as Coisas? E teve Carlos Ferro com Penal I, II e III. Bota transparência, tira transparência...bota transparência...relaxa, professor, a gente aprendeu a diferenciar dolo eventual de culpa consciente.

Adiante, para a alegria infinita de todos, eis que surge Bruna Miziki ministrando a disciplina Constitucional e nos chamando de miniiiiinoooos... para completar o trio de professoras gatas, aparece Sabrina, a aprendiz de feiticeira, com sua beleza nos enfeitiçava.

Assim, chegamos finalmente na metade do curso, em meio a tantas trocas de coordenadores. Entra Neire, sai Neire, entra Radin, sai Radin, entra Daniel, sai Daniel...ufff!! Então, surge a coordenadora Cristiane Pacheco que moraliza o curso de Direito. Daí, com ela, vem Luís Antônio, nosso professor de Processo Penal II que cativou a turma.

Ahhhh... vamos falar de Nolaaaar... iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, é o virgem daqui. Lembram do dia em que ele chutou o balde? e mandou todo mundo para a puta que o pariu? Nolar, mesmo você sendo virgem, porra! Nós aprendemos como o processo civil funciona. Saiba, ô virgem: você tem plantado sementes que germinam em tempo próprio e, certamente, muita flores têm enfeitado os lugares por onde tens passado. Sem saber, você escreveu o seu nome em muitos corações. Você é o cara!!! Bom, mas sabe qual é o melhor da história, Nolar! O Virgem da história é você!!! E como se diz por aqui “a primeira vez a gente nunca esquece”. Levou o nome da turma, hein! Nolar Gluskzak Direito 2011.2.

E pra dar sequência no Processo Civil, eis que surge Cristiana Matos, toda lindinha, cara de bonequinha. Como diz Gladiston, parece um bombonzinho, todo enfeitadinho. Cris, você foi muito especial em nossas vidas. Continue brilhando sempre...

Bom, e a Gabriela, gente? Chegou noiva e saiu casada. Gente, ela nos fez sentar e chorar muito, mas, de certa forma, valeu profª!!!

E prof Marcus Vinícius, nem se fala, uma biblioteca jrídica ambulante. Obrigado, professor, por tudo.

Dando sequência, lá vem o Túlio para a alegria das meninas. No Direito Administrativo, adora falar de desconcentração e descentralização. Até bonequinho de braços abertos serviu para centralizar o olhar da turma no conteúdo. Ê, prof., você desconcentra as meninas daqui..descentraliza elas dali... não precisa ficar vermelho não, a gente sabe que você é um professor especial, não só para suas fãs, mas para toda a turma.

Peraê! Para tudo!!! Onde estamos? No Caminho das índias? No show de Lady Gaga ?ou  curtindo o shimbalaiê da Maria Gadu? Não!!! Estamos na faculdade curtindo o Jardim de Infância: Cadeira enfileirada, mapa-múndi pendurado no quadro, silêncio absoluto, pirulito em dia de prova e chocolate no último momento de tumulto.   Jesus!!! E  como todo jardim de infância teve muito teatro, se no meio jurídico não der certo, adverte PC: virem atores. PC, você não é só o Binho da Mayana, não. Você é o Binho de todos nós.

É, não só os meninos tiveram colírio, mas as meninas também: olha o Álvaro aê, gente!!! Como diz asmeninas, todo príncipe.

E para fechar o curso de direito com chave de ouro, eis que surge uma fada madrinha: Rosângela Queiroz, como dizAna Brito, uma mãezona na monografia. Valeu profª, em tão pouco tempo cativou a todos.

É preciso, ainda, lembrar dos professores Nelson, Aldemara, Luís Cláudio,Maria Emília,Virgínia, Juliano, Ernani, Rosana Briglia, Quintino, Michele, Gustavo Hungria Loia, Deva, Gabriele, Luciano. Vocês também fizeram parte da construção de mais um capítulo da vida de cada um de nós. Obrigado especial!

Professores, fica aqui nossa gratidão e nosso muito obrigado. Colegas, obrigado por tudo. Acreditamos que o mundo está sedento de talento e vocês são talentosos. Sairão daqui rumo ao sucesso. Nos encontraremos nos caminhos da vida. E não tenhamos dúvidas que daqui sairão juízes, promotores, delegados, advogados. Mas uma coisa,não se esqueçam: sejam humildes! 

Assim dizia Charles Chaplin

Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.

Um abraço especial no coração de vocês.

Turma de Direito 2007.1

 

Discurso de formatura - DIREITO/FASB turma 2007.1



DISCURSO FORMATURA

TURMA NOLAR GLUSCZAK JÚNIOR

15 de março de 2012

1 ADERLAN

 Senhoras e senhores, boa noite!

Gostaria, inicialmente, de agradecer a presença de todos, indistintamente. E de forma muito especial o Ilustríssimo Sr. Diretor da Faculdade São Francisco de Barreiras FASB, o professor Roberto Marden Lucena; a Ilustríssima Srª Coordenadora do Curso de Direito, profª Cristiane Gabriel Pacheco; Ilustríssimo Sr. Professor que recebe o nome da turma, Nolar Glusczak Junior; Ilustríssimo patrono Sr Herbert Barbosa; Ilustríssimo paraninfo Zito Barbosa; Ilustríssimo Sr. Valter Santana, padrinho da turma, a todos que compõem a mesa de honra, convidados, familiares e bacharéis.

Nosso agradecimento especial à Comissão de Formatura pelo seu incansável trabalho, sem o qual não seria possível a cerimônia que ora se realiza.

É uma honra e uma grande responsabilidade a tarefa que foi outorgada a mim e a Gládiston Rocha, em nome de nossos colegas, dirigir-nos aos presentes.  Honra esta que agradecemos a responsabilidade que esperamos suprir de forma prestimosa.

É externado de alegria e muita emoção que nos reunimos nesta noite para festejar a tão sonhada conquista de nossa formatura. Formatura que nos custou noites e noites de sono perdidas em prol de estudos para provas e seminários. Nesse sentido somos privilegiados e vitoriosos, pois conseguimos superar as barreiras que nos foram impostas durante nossa trajetória enquanto acadêmicos de Direito.

2 GLÁDISTON

É, galera! Sabemos que a cerimônia de colação de grau é o segundo evento mais chato já criado pelo homem, só perdendo para o horário político. Para que as próximas horas não sejam tão penosas, sugiro a vocês o seguinte exercício: imaginem que todas estas jovens moças estejam usando uma provocante cinta liga vermelha por baixo de suas becas, assim o tempo passará rápido.

Colegas, o tempo passou e não pensamos que seria tão rápido. No início éramos expectativa, emoção, sonhos, ilusão. Iniciamos nossa jornada e juntos vivenciamos as mais diversas emoções: dor, angústia, medo, limitação, superação, felicidade, reconhecimento. Fizemos amizades que levaremos por toda a vida, mesmo sabendo que nossos caminhos, neste momento, tomarão destinos diferentes. Fica a certeza de que estaremos ligados pela lembrança dos anos compartilhados. Sabemos que a batalha que se iniciará em seguida não será fácil, mas fica o desejo de que não percamos a vontade de ajudar as pessoas, a garra, o brilho do olhar e nem a nossa capacidade de indignar-nos.

3 ADERLAN

Sim, Gládiston! O tempo passou rápido e apenas lembranças ficarão na mente de cada um dos bons momentos vividos neste período de faculdade. É, vejo que lágrimas já começam a correr no rosto de muitos aqui, pois não conseguem conter a grande emoção que sente ao realizar este tão almejado sonho. Pois é, colegas! É dia da nossa conquista, dia de nossa celebração; dia de comemorar em família, entre amigos, amores, colegas. Dia que foi traçado na mente de cada um de nós.

Hoje ainda somos expectativas, sonhos, emoção e mais uma mistura de vários sentimentos, dos quais se destaca a SAUDADE. Agora já não é mais possível olhar para o outro sem sorrir ou sem termos o brilho do olhar marejado pela emoção. Sabíamos que chegaria esse dia, em que o riso e o choro estariam na nossa face ao mesmo tempo e que as palavras seriam silenciadas pela emoção.

4 GLÁDISTON

Verdade Aderlan, não podemos deixar de tomar um pouco mais do tempo de vocês para um agradecimento especial a nossos pais. Muitas foram às vezes em que seus olhos nos buscaram e nós estivemos ausentes. Muitas foram às vezes que quiseram nos abraçar, contar caso, dividir uma dúvida, e não nos encontraram. Muitas vezes buscaram o nosso sorriso e estávamos cheios de pressa, hora marcada para tudo e não nos encontraram disponíveis.

Foram vocês que nos incentivaram a caminhar a cada momento de cansaço, desânimo ou quando o estudo parecia um fardo pesado demais. Doaram-se em silêncio e hoje, ao reconhecermos que grande parte dessa conquista devemos a vocês, é a nossa vez de sermos silenciados... pela emoção.

5 ADERLAN

Gládiston, podemos dizer que hoje, sentados aqui nessa plateia, temos três tipos de pais: aqueles que vibram sem medo de serem ridículos, aqueles que falam pouco, tentam segurar a emoção e disfarçadamente limpam uma ou outra lágrima que insiste em cair de sua face, e ainda temos aqueles mais durões, que tentam convencer a si próprios e aos outros que vão tirar de letra toda a emoção.

 

Não importa qual deles seja o senhor ou a senhora, sabemos que quando os nossos nomes forem anunciados, as palmas mais fortes partirão de suas mãos e as lágrimas mais verdadeiras cairão de suas faces.

 

Agora é chegada a hora de falar sobre vocês queridos colegas.

 

É difícil dizer, mas ficam para trás sentimentos juvenis, a convivência diária com os colegas, a exemplo de Dona Francisca nos divertindo e tornando a aula rápida, pois vivia dizendo “tô cansada! Libera a gente mais cedo, professor!” Sem contar também da peça rara do Rodolfo que com a venda de suas muambas sempre tirava um dinheiro da turma. “Yeye. Galera!”

Ficam para trás os calourosos debates e as fervorosas discussões em aula, e como esquecer Piau dizendo “esta prova está fácil!” E a turma dizia: “Cala a boca Piau!” Ficam para trás os os queridos professores e o sofrimento de Miriam e Monik nas temidas provas de Paulo César.

6. GLADISTON

Realmente Aderlan, ficam para trás os momentos de conversa fiada na cantina, os churrascos e as confraternizações de fim de cada semestre no espaço Elda Fest e como não lembrar Magaiver, brindando com a gente e dizendo “Colega, Você é mil! Não, você é dez mil!!!” E Elda, gente? Esta pessoa iluminada que sempre cativou a todos com seu carisma.

Ficam para trás as viagens a Porto Seguro e que viagens hein Aderlan, Greyce, Mayana, Vivian, Larissa, Francielle, Monic, Leone, Henrique Piau, Bruna, Baliza, Arlan, Itala, Rogny, congressos de pura curtição. Os teatros do professor Paulo César e as revelações artísticas, quase globais como Andréia, Franciele e Rairane com suas danças sempre aplaudidas e elogiadas por todos, praticamente a dança dos famosos; Antônio Marcelo e Fernanda com suas atuações impecáveis surpreendiam a todos. Por fim, como não se lembrar das piriquetes enrustidas vivenciadas por Márcio, Arlan, Rogny, Baliza e Aderlan. No meio desta mulherada sempre tinha a presença de um machão, né, querida: Débora Cristina. E Larissa? Sempre queria fugir dos “micos” e ocupava quase sempre a função de figurante.

7 ADERLAN

Amigo Gládiston, somente uma coisa NÃO ficará para trás:  a amizade que foi construída entre nós nestes longos, ou diríamos curtos, cinco anos, a exemplo da patotinha de Elda, Rairane, Tamires, Antônio Marcelo, Cirley. Como Mayana nos apelida: é, Binhos, fica agora a memória de um tempo bom que foi vivido e que não volta mais. Até a galera do fundão deixará saudades da sua animação revolucionária, né, Gládiston, Karol, Bruna, Vivian, Greyce, Luís Henrique e Digão! Como foi o slogan de nossa aula da saudade: “Valeu, foi bom, adeus”.

8. GLÁDISTON

Aderlan, já dizia José Saramago, “(...) há coisas que nunca se poderão explicar por palavras”.  Isso demonstra o quão é desafiador a nossa missão de neste curto espaço de tempo, expressar nossos sinceros sentimentos em relação aos cinco anos de faculdade, período em que se formaram grupos por afinidade que, no auge do curso mostraram-se grandes parceiros, como Rosi, Renata, Leone, Josy e Isac. Mas vamos lá! Não podemos deixar de lembrar de Ana Carla, Ana Priscila, Ítala, Simone. Cada uma, com seu jeito peculiar deixou boas lembranças.

Gente, quem não se lembra do primeiro dia de aula? Como haveríamos também de esquecer o último dia: uma linda carreata com direito a fogos rumo à faculdade e Ana Paula, vulgo Ana Fuá, para os íntimos Ana Face, que com sua energia e gargalhadas gritava para todos: “Tô com medo de morrer de felicidade.”

9 ADERLAN

E nestas palavras de muita comoção, Gládiston,  podemos terminar o nosso discurso dizendo a vocês, nobres colegas, que o desafio está apenas começando.  Temos ainda pela frente intermináveis estudos a fazer, pois o conhecimento, sobretudo jurídico, não cessa aqui. É preciso esforço e dedicação se quisermos alcançar os nossos objetivos.

A responsabilidade é enorme e o fardo é pesado; a batalha é incessante, e duradoura, e a nossa função primeira é promover a guarda da Constituição, dos valores e princípios constitucionais e democráticos, para assim zelar pelos interesses de nossos futuros clientes.

Aos mestres, muito obrigado pelos exemplos e pelas lições, estas serão, para sempre, eternas e inabaláveis; aos pais, amigos, queridos e familiares, valeu pelo apoio e pela atenção dados. Sem vocês não teríamos chegado até aqui.

10. GLÁDISTON

Aderlan, muita calma nesta hora. Antes de finalizar nossa participação, neste discurso, gostaria ainda de fazer uma singela homenagem a um cara que com seu conhecimento nos ajudou chegar aqui. Professor Nolar, este momento também é seu, nos sentimos orgulhosos de ter você como nome da turma. Queremos deixar registrado, que ser professor não é ofício para qualquer um. É preciso ser desdobrável e assumir diferentes facetas diante das mais diversas situações. Você, Professor Nolar, teve seu momento pai: nos deu  bronca e nos reclamou. Teve seu momento avô, passou a mão na nossa cabeça. Teve seu momento irmão mais velho: estimulou a zona, mas depois queria terminá-la. Teve momento psicólogo:  ouviu com paciência todos os nossos problemas e ainda nos aconselhou. Teve seu momento palhaço, arrancando risos e gargalhadas da galera. Professor Nolar, você teve até seu momento aluno, afinal, construir conhecimento é via de mão dupla. Professor abre caminhos, oferece possibilidades.

Mais do que tudo, você, professor Nolar, nos  inspirou. E é por essa e por outras motivações que nos tornamos pessoas e nos fazemos cidadãos, dotados de discernimento e capazes de trilharmos nossos próprios rumos. Por fim, você fez por merecer o título de nome da Turma . Ficou chique o negócio hein: Turma Nolar Glusczak Junior, ACHO DIGNO, DIGNISSIMO. Em nome de todos os formandos, nosso muito obrigado. Eu e galera não podemos perder a chance de te zoar também. Turma, o que o professor Nolar é? VIRGEMMMMMMMMM. Agora galera vamos aplaudir, porque o Professor Nolar merece. 

Resenha crítica Luiz Felipe ENFERMAGEM/FASB

BOAVENTURA, Edivaldo. Como ordenar as ideias. 8 ed. São Paulo: Ática, 2006,p 59.



Resenha crítica

A obra “Como ordenar as ideias”, de Edivaldo Boaventura, professor titular da Universidade Federal da Bahia e pesquisador, tem desenvolvido estudos acerca da produção de textos. Nela aponta que para a elaboração de um texto coerente é necessário mais que boas ideias, é preciso saber ordená-las, desenvolvendo sua estrutura. Ressalta, ainda, a importância da formulação e organização dos pensamentos. Aponta que uma boa produção textual deve estar dividida em introdução, desenvolvimento e conclusão.

O autor em questão enfatiza que a introdução está destinada a realização de um convite ao leitor. Nela está inclusa uma previa do assunto que será exposto, o autor traça a comparação de uma introdução com o recebimento de uma visita, visto que a primeira coisa a ser feita e abrir - lhe a porta, assim também é a parte inicial de um texto: apresenta o conteúdo que se vai expor e convida-o a entrar. Ela deve ser bem chamativa, fazendo com que o leitor desperte a curiosidade, e continue a leitura.

Já na segunda parte de um texto, o que se destaca é o desenvolvimento, que deve ser por partes, duas de preferência, pois uma fará oposição à outra, tendo em vista a progressão das ideias, porém o excesso de divisão prejudica a estrutura de um texto coeso e coerente. Nota-se que é preciso elaborar o plano que esquematiza a ideia do produtor. Observa-se que antes da organização, deve-se ficar atento a um detalhe: as subdivisões não podem distrair a atenção do leitor.

Por último, Boaventura realiza comentários em torno do que é uma conclusão, que é o ponto de chegada, assim como a introdução é o ponto de partida. O papel da conclusão é elaborar uma síntese da essência do assunto devendo ser breve, enérgico, exato, impressionante convincente.

Dado exposto, o livro de Edivaldo Boaventura “Como ordenar as ideias” é de grande ajuda não só para estudantes, mas para todos que querem esclarecer algumas duvidas acerca da estruturação dos pensamentos. No entanto, vale destacar uma fragilidade perceptível na obra, que é a repetição de ideias nos capítulos (seguintes), fazendo com que o leitor tenha uma leitura monótona e cansativa. Contudo, não é por isso que se tira o mérito da obra, visto que ela contribuirá significativamente para que alunos e professores, principais receptores da mensagem, possam construir textos de qualidade.

Livro resenhado por Glênio Pereira de Farias, Acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB), que foi apresentado ao professor Aderlam Messias, na disciplina de Português Instrumental.


Resenha crítica de Angela Brod - Ciências Contábeis


Resenha Crítica de Angela Cristina Brod - Ciências Contábeis

HUNTER, James C. (tradução Maria da Conceição Fornos Magalhães). O Monge e o Executivo: Uma história sobre a essência de liderança. 9 ed. Rio de Janeiro: Sextante. 2004, p.139.

 

 

 

Angela Cristina Brod[1]

Aderlan Messias de Oliveira[2]

 

 

 

James C. Hunter, consultor chefe da J.D. Associados, empresa de consultoria de relações de trabalho e treinamento. Com mais de vinte anos de experiência, passou a atuar como instrutor e palestrante, principalmente nas áreas de liderança funcional e organização de grupos comunitários e em seu livro intitulado “O Monge e o Executivo”, narra uma história sobre a essência de liderança.

O contexto do livro decorre em 139 páginas, sete capítulos que descrevem um verdadeiro programa para mudanças de comportamento, bem como a necessidade de John Daily, homem de negócios bem sucedidos, com esposa afetuosa e amorosa, filhos muito queridos e desejados e um time de beisebol, no qual é treinador, que por momentos sente-se fracassado diante de todas as conquistas que sempre desejou. Diante de muitas dificuldades enfrentadas, John imaginava que o mundo estivesse contra ele, o desinteresse da esposa, falta de autoridade com os filhos, derrotas do time de beisebol e funcionários da fábrica aderindo a movimentos sindicalistas.

Algumas coincidências em torno do nome “Simeão”, também o perturbavam, inclusive um sonho recorrente envolvendo esse nome, e havia os que acreditassem ser o caminho para resolver os problemas enfrentados. Decide então passar uma semana no mosteiro para participar de um retiro sobre liderança, comandado pelo frade Leonard Hoffman - o irmão “Simeão”, um influente empresário americano que abandonara sua carreira, em busca de um novo sentido para sua vida, servindo aos outros e vivendo no mosteiro.

Os seis líderes que participam do retiro com irmão Simeão, trazem consigo conceitos e práticas particulares sobre liderança, principalmente pautada no poder e autoridade. No primeiro capítulo, a obra retrata as definições sobre liderança, compartilhada mutuamente entre os participantes e apresentada como a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum.

O segundo capítulo do livro demonstra o paradoxo entre os velhos paradigmas e novos paradigmas do processo de liderança. Os paradigmas apresentam a visão do líder em relação aos subordinados e apontam para a necessidade do líder servir aos subalternos, inclusive sacrificando-se para satisfazer necessidades alheias e oferecer-lhes condições para desempenharem a função sem temer a um líder autoritário e poderoso, e sim, visualizar no líder um apoio, um suporte capaz de atender as dificuldades e necessidades dos empregados, em busca de um objetivo comum que é a sucesso da empresa.

A abordagem do terceiro capítulo se refere ao modelo de liderança, assimilado pelos participantes do retiro, sendo o modelo da autoridade com influência, de serviço e sacrifício, de amor no comportamento pelas outras pessoas e vontade de transformar intenções em ações.

Segundo Hunter (2004, p.72, grifo do autor), “Não tenho necessariamente que gostar de meus jogadores e sócios, mas como líder devo amá-los. O amor é lealdade, o amor é trabalho em equipe, o amor respeita a dignidade e a individualidade. Esta é a força de qualquer organização.” Nesse sentido, no quarto capítulo, a obra mostra a importância do verbo amar, entretanto, não no contexto de sentimento e sim de comportamento, como expressões de paciência, bondade, humildade, respeito, generosidade, perdão, honestidade e confiança. A vida permite a cada pessoa escolhas que levam a caminhos vitoriosos ou de sofrimento e solidão e o comportamento levam as pessoas a esses caminhos. O líder deve ter um interesse especial no sucesso daqueles que lideram, dessa forma, tratar cada um com a maior importância, fazendo sentir-se valorizado e importante.

Embora comportamento seja essencial, dispor de um ambiente saudável para as pessoas crescerem e terem sucesso, também é importante. No quinto capítulo, o livro demonstra uma metáfora de plantar um jardim. O jardim precisa de cuidados como preparar a terra, adubar, semear, regar, eliminar as pragas, dispor as plantas ao sol e aguardar pacientemente para o crescimento dos frutos. Assim como o ambiente social, familiar ou do trabalho, necessita de todos os cuidados como atenção, paciência, amor, dedicação, compreensão.

Para alcançar um ambiente saudável, a mudança precisa acontecer com pequenos atos, do dia a dia. Comportamentos positivos acabarão produzindo sentimentos positivos. Nesse sentido, no capítulo seis, o livro esclarece que a liderança começa com uma escolha, entre elas, a opção de encarar muitas responsabilidades que um líder dispõe a assumir e alinhar ações com boas intenções, ainda que muitas pessoas não queiram assumir a responsabilidade adequada e prefiram ignorá-la, tentando justificar o mau comportamento e a falta de caráter. No processo de liderança, todos fazem as escolhas a respeito do comportamento e uma delas deve ser, aceitar a responsabilidade por essas escolhas, que significa ser paciente, bom ouvinte, humilde, respeitador, generoso, capaz de perdoar, honesto e comprometido, para com os liderados. Em líderes com caráter, essa habilidade da escolha acontece inconscientemente.

O sétimo é o capítulo final da obra e elucida, quando as escolhas acontecem de forma inconsciente, certamente o líder terá habilidades, comportamento e compromisso, e seguramente a recompensa será a alegria. “Alegria é a satisfação interior e a convicção de saber que está verdadeiramente em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida.” (HUNTER, 2004, p.133).    

As páginas finais do livro sintetizam a ideia da responsabilidade e da recompensa de ser um líder de sucesso. O líder opta pela autoridade e influência, precisa fazer escolhas e sacrifícios e necessita de muita disciplina e a recompensa são os prêmios, os ganhos, a certeza do objetivo alcançado, da tarefa divina na terra comprida com excelência.

O livro “O Monge e o Executivo: Uma história sobre a essência da liderança” retrata ideias e fatos originais do cotidiano da vida e leva a reflexão de cada ideia contida nas entre linhas de seus textos. De linguagem simples e fácil compreensão pode ser indicado para diversos públicos como acadêmicos, empresários, profissionais liberais e aos vários segmentos da sociedade civil com atribuições afins.

Com direcionamento das ideias voltadas para a mudança de comportamento das pessoas em busca de melhores relacionamentos sociais, familiares e profissionais, pode ser importante também para líderes familiares, por exemplo. Absolutamente convincente que deve-se amar a Deus e ao próximo, da mesma forma respeitá-lo e talvez não seja preciso fazer parte de uma religião, mas é necessária a espiritualidade, que direciona o indivíduo a um objetivo maior, que viver a vida. E se desejar tornar-se um grande líder de sucesso, e não sabe por onde começar, basta fazer uma escolha e dar apenas um primeiro passo para uma nova e longa jornada vitoriosa.   



[1] Acadêmica do curso de Ciências Contábeis da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB).
[2] Especialista em Psicopedagogia (FASB), Licenciado em Letras Vernáculas (UNEB) e Bacharel em Direito (FASB). Professor da disciplina Metodologia Científica do curso de Ciências Contábeis da Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB.